segunda-feira, 15 de março de 2010

O mito da diferença genética de 1% entre o homem e o chimpanzé

A hipótese da Evolução tem propagado o mito de que o ser humano e o chimpanzé apresentam uma diferença a nível genético de apenas 1%. Esta “evidência” era informação que nunca faltava (e ainda não falta) nos livros de Biologia. A verdade é que esta suposta evidência tem sido desfeita através de vários estudos. No entanto, os evolucionistas menos informados continuam a usar esta aparente diferença genética de 1% para sustentar a crença de que o homem e o chimpanzé partilham o mesmo ancestral. O livro Evolução e criacionismo: uma relação impossível, publicado em 2006,
para além de ainda citar o Archaeopteryx como prova de evolução, também diz que a diferença genética entre nós e o chimpanzé é de 2%.
Num artigo recente na
revista científica Science são citados alguns evolucionistas que dizem que a afirmação de que o ser humano e o chimpanzé têm uma similaridade genética de 99% está errada. Outros estudos revelam mais conclusões curiosas:- Em 2003, cientistas calcularam uma diferença de 13,3% nos nossos sistemas imunitários (uma similaridade genética de 86,7%, por outras palavras);- Em 2006, um estudo da duplicação de genes em humanos e em chimpanzé revelou uma diferença de 6,4% e que o genoma do chimpanzé é 12% maior do que o genoma humano.
Para além disto tudo, a diferença mais importante consiste na capacidade cognitiva e racional do ser humano, que o torna único na criação de Deus. Evolucionistas insatisfeitos com esta afirmação poderão agora mostrar-me vídeos de macacos a realizarem, com sucesso, testes de memória ou outras habilidades. Coloquem-nos então a escrever um romance com uma caneta ou a transcreverem para o computador um discurso do José Sócrates ou a comporem músicas. Além disso, esquecem-se de dizer que para o macaco fazer certas habilidades precisou de alguém que gastasse tempo a ensinar o seu mecanismo. E apesar de tudo, o macaco não é o único a fazer habilidades. Basta ir ao circo para ver o que os animais amestrados são capazes de fazer.
Perante tantas diferenças, como se chegou ao inicial 99%? A conclusão de que a similaridade a nível genético entre o homem e o chimpanzé é baseado na comparação de apenas 97 genes dos respectivos genomas. O genoma humano contém à volta de 20.000 genes. Comparar 97 genes de um genoma é comparar apenas 0,5% da totalidade. Outra forma suja de o evolucionista jogar é esconder os resultados sob a forma de percentagens. Eles não dizem que mesmo uma diferença genética de 5% entre o chimpanzé e o homem constitui 150.000.000 (cento e cinquenta milhões) de pares de base diferentes entre si. Esconder estes números sob a forma de percentagem faz com que as semelhanças pareçam maiores.
Em 2002, um grupo de cientistas publicou um estudo dizendo que a diferença a nível genético entre chimpanzé e homem
era de 1,3%. Outro estudo em 2002 revelava que esta diferença era de 5%. Em 2006, a diferença considerada por outros cientistas era de 2%. Ainda outro estudo realizado por outros cientistas, em 2006, mostrava que a diferença é de 6%.
Há valores para todos os gostos. O que é que isto significa? Basicamente, a atribuição de uma diferença percentual entre o genoma humano e o genoma do chimpanzé é um jogo que depende dos gostos, material analisado e método utilizado por cada cientista. É mais um jogo a juntar à prateleira onde se encontra o jogo da datação das rochas sedimentares,
como já mostrou o Mats. Quanto mais estudo e pesquisa se faz, mais valores surgem em cima da mesa. Mas mesmo que os evolucionistas chegassem a uma diferença percentual superior a 10% eles não iriam abandonar a sua fé na ancestralidade partilhada por homem e chimpanzé . Já está bem enraizada essa ideia.
Se as homologias a nível genético realmente querem dizer alguma coisa então
os morcegos e os cavalos também partilharam, em tempos, um ancestral. Este exemplo mostra bem o mundo de fantasia em que habitam os evolucionistas. Era difícil encontrar animais tão distintos em fisionomia como o cavalo e o morcego. Contudo, em contraste com o argumento das homologias a nível da fisionomia partilhado pelos evolucionistas, estes dois animais possuem uma semelhança genética muito maior do que os próprios cavalos e as vacas, por exemplo.

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