terça-feira, 30 de março de 2010

Técnica tornaria vírus HIV inofensivo para seres humanos

Uma única mudança em um gene humano pode conter a chave para evitar que portadores do vírus HIV desenvolvam os sintomas da aids, disseram pesquisadores. Eles encontraram uma diferença crucial entre um gene humano e outro do macaco rhesus, que bloqueia a infecção do vírus nos animais – conclusão que pode oferecer novas pistas sobre as origens da aids e uma terapia genética.

Os cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Médicas, de Londres, acreditam que, se os seres humanos tivessem o mesmo gene do macaco rhesus, talvez não existisse a epidemia de aids que atinge 40 milhões de pessoas no mundo.

“Se (o gene) tivesse reconhecido o HIV, provavelmente nunca teríamos a aids. Acredito que se trata de uma mudança essencial”, disse Jonathan Stoye, diretor do departamento de virologia do instituto.

Os cientistas já sabiam, graças a experiências em laboratório, que é muito mais difícil infectar células de macacos com o HIV do que células humanas. Isso indica que as células dos animais tinham a capacidade de bloquear a infecção.

Soube-se depois que isso se deve a um gene chamado Trim 5 alfa. Em macacos, mas não em humanos, esse gene impede a replicação do vírus.

Stoye e sua equipe estudaram as diferenças nos genes Trim 5 alfa em macacos e humanos e notaram uma modificação específica em uma proteína importante para bloquear o HIV. Ao substituir a proteína humana por uma proteína derivada dos macacos, eles concluíram que isso tornava as células humanas mais resistentes ao vírus. “A descoberta tem implicações significativas para o desenvolvimento de uma terapia genética efetiva para combater a aids”, disse Stoye. A pesquisa foi publicada na revista Current Biology. Com informações da Reuters.

Tamires Soares 3º ano

Primeiro transplante após seleção genética salva menino doente

Bebê foi selecionado para que um transplante do sangue de seu cordão umbilical pudesse salvar seu irmão

Médicos espanhóis fizeram o primeiro transplante de sangue de cordão umbilical de um doador nascido após seleção genética com este fim. Com o transplante, o bebê Javier salvou seu irmão Andrés, de 7 anos, que conseguiu superar a anemia congênita da qual sofria, até então considerada incurável.

Javier, que nasceu em outubro do ano passado, foi tratado geneticamente na Espanha para curar Andrés, explicaram os médicos. Com o transplante de Javier - o "bebê remédio" como foi apelidado na Espanha -, Andrés conseguiu superar a talassemia beta maior (anemia severa hereditária), que o obrigava a receber seguidas transfusões de sangue.

Isso aconteceu graças ao diagnóstico genético pré-implantacional, uma técnica que permite analisar embriões fecundados in vitro para eliminar os que contêm alterações genéticas que transmitem doenças e implantar no útero apenas aqueles que não contêm essas patologias congênitas.

Este método só pode ser utilizado na Espanha quando se confirma que se trata do último recurso e única via possível para salvar a vida de um irmão doente. O avanço médico permite ter "certeza razoável" de que Andrés já está "curado para toda a vida", segundo os médicos.

Tamires Soares 3º ano

Genética recupera a visão humana


Ministro britânico considera experiência o maior feito da história científica da Inglaterra.


Cientistas britânicos da University College London (UCL) e do Moorfields Eye Hospital ainda comemoram o resultado de uma pesquisa envolvendo terapia genética que fez um jovem de 18 anos - portador de uma doença degenerativa hereditária - recuperar boa parte da visão de seu olho esquerdo. Apesar de a mesma experiência não ter dado resultado com outros dois pacientes, os pesquisadores estão confiantes no futuro da técnica, que consiste na aplicação de uma injeção no fundo do olho, logo abaixo da retina. Esta é a segunda vez na História, segundo os pesquisadores, que a terapia genética apresenta resultado eficaz em seres humanos e o primeiro caso positivo relacionado a problemas oftalmológicos.

- É a maior conquista da ciência britânica - definiu Dawn Primarolo, ministro da Saúde inglês, responsável pelo financiamento do projeto.

O jovem beneficiado pelo tratamento é Steven Howarth, estudante e guitarrista de 18 anos, que sofre de uma rara doença hereditária que o deixou com a visão extremamente prejudicada, incapacitando-o de enxergar, principalmente à noite. A doença (amaurose congênita), de acordo com os cientistas, é causada por uma falha no gene RPE65. A injeção aplicada em Howarth continha uma versão saudável do gene. Em seis meses, o estudante recuperou dois terços de sua visão esquerda. Outros dois pacientes também passaram pelo tratamento, mas, apesar de não desenvolverem efeitos colaterais, não obtiveram qualquer melhora. A pesquisa foi publicada na revista científica New England Journal ofMedicine.

- Por cautela, começamos usando pequenas doses do composto com pacientes que apresentam casos mais complicados, em estágio final de degeneração - informou o professor de genética molecular Robin Ali, do Instituto de Oftalmologia da UCL, que liderou os estudos. - À medida em que testarmos com pacientes mais jovens e usando doses maiores, acredito que teremos melhores resultados.

A mesma revista inglesa também publicou os resultados de um estudo semelhante feito nos Estados Unidos, por especialistas da Universidade da Pensilvânia. Eles começaram a realizar a pesquisa seis meses depois dos britânicos. Assim como em Londres, as experiências americanas foram realizadas com três pacientes. Dois deles também apresentaram melhoras, mas o terceiro sofreu uma perfuração na retina. Precisou ser operado, mas, segundo os médicos, a perda da visão não foi agravada.

Cuidados

O estudo enfatiza que, para injetar a solução contendo o gene, é necessária extrema precisão. A intervenção consiste em levantar a retina, causando um descolamento temporário. Um simples deslize poderia rasgar a retina e destruir a visão por completo. A grande esperança da comunidade científica internacional é a de que, a partir dos resultados das duas experiências, a terapia genética passe a ganhar mais importância e que mais experiências sejam feitas em outras áreas da medicina.

- Estudos como este demonstram o grande poder da terapia genética para corrigir a origem básica de algumas doenças - afirmou o presidente da Sociedade Britânica de Terapia Genética, Len Seymour. - O incentivo que esta pesquisa trará a pacientes e cientistas aumenta a confiança na hora de se adotar medidas semelhantes para o tratamento de uma série de doenças degenerativas.

Keli Santos 3º ano

quinta-feira, 18 de março de 2010

Terapia genética traz esperança na cura da AIDS
Pesquisadores conseguiram livrar um homem do vírus HIV por meio de um transplante de medula óssea. Para os médicos, o caso foi o mais próximo da cura registrado até hoje

INOVAÇÃO

Depois de conviver por uma década com o vírus HIV, um americano de 42 anos desenvolveu leucemia. Para tratar do câncer, deixou de tomar os medicamentos antiretrovirais e se submeteu a um transplante de medula óssea. Depois do procedimento, realizado há dois anos, o vírus deixou de ser detectado e o paciente não voltou a fazer o tratamento contra a AIDS.
Para os médicos envolvidos no tratamento, o caso aumenta a importância da pesquisa de terapias genéticas na cura da AIDS. "O caso abre caminho para abordagens inovadoras para o controle de longo prazo e com menos efeitos colaterais do HIV", destaca o artigo, noticiado pelo jornal britânico The Independent.
O tratamento, liderado pelo hematologista Gero Hutter, do Charité Hospital em Berlim, envolveu a seleção de doadores de medula óssea compatíveis com o paciente e que tivessem uma mutação no gene CCR5. De acordo com pesquisas anteriores, essa alteração genética está relacionada a uma imunidade ao HIV e está presente em 1 a 3% da população nos países ocidentais.
Depois de se submeter ao transplante, o americano fez vários testes e nenhum sinal do vírus foi encontrado na medula, no sangue ou em tecidos. Ainda é cedo para dizer que o paciente foi curado: sabe-se que o vírus pode se "esconder" em partes do corpo como o cérebro, o intestino e o sistema linfático. Mesmo com ressalvas, o caso está sendo recebido como uma vitória pela comunidade científica porque, até hoje, pacientes submetidos a tratamentos semelhantes haviam conseguido ficar livres do HIV apenas por algumas semanas. Para Hutter, um transplante de medula é muito arriscado para ser adotado como um tratamento para a AIDS, mas o procedimento abre um novo campo de pesquisa na luta contra a doença.
Jana Carmem 3º ano

segunda-feira, 15 de março de 2010

O mito da diferença genética de 1% entre o homem e o chimpanzé

A hipótese da Evolução tem propagado o mito de que o ser humano e o chimpanzé apresentam uma diferença a nível genético de apenas 1%. Esta “evidência” era informação que nunca faltava (e ainda não falta) nos livros de Biologia. A verdade é que esta suposta evidência tem sido desfeita através de vários estudos. No entanto, os evolucionistas menos informados continuam a usar esta aparente diferença genética de 1% para sustentar a crença de que o homem e o chimpanzé partilham o mesmo ancestral. O livro Evolução e criacionismo: uma relação impossível, publicado em 2006,
para além de ainda citar o Archaeopteryx como prova de evolução, também diz que a diferença genética entre nós e o chimpanzé é de 2%.
Num artigo recente na
revista científica Science são citados alguns evolucionistas que dizem que a afirmação de que o ser humano e o chimpanzé têm uma similaridade genética de 99% está errada. Outros estudos revelam mais conclusões curiosas:- Em 2003, cientistas calcularam uma diferença de 13,3% nos nossos sistemas imunitários (uma similaridade genética de 86,7%, por outras palavras);- Em 2006, um estudo da duplicação de genes em humanos e em chimpanzé revelou uma diferença de 6,4% e que o genoma do chimpanzé é 12% maior do que o genoma humano.
Para além disto tudo, a diferença mais importante consiste na capacidade cognitiva e racional do ser humano, que o torna único na criação de Deus. Evolucionistas insatisfeitos com esta afirmação poderão agora mostrar-me vídeos de macacos a realizarem, com sucesso, testes de memória ou outras habilidades. Coloquem-nos então a escrever um romance com uma caneta ou a transcreverem para o computador um discurso do José Sócrates ou a comporem músicas. Além disso, esquecem-se de dizer que para o macaco fazer certas habilidades precisou de alguém que gastasse tempo a ensinar o seu mecanismo. E apesar de tudo, o macaco não é o único a fazer habilidades. Basta ir ao circo para ver o que os animais amestrados são capazes de fazer.
Perante tantas diferenças, como se chegou ao inicial 99%? A conclusão de que a similaridade a nível genético entre o homem e o chimpanzé é baseado na comparação de apenas 97 genes dos respectivos genomas. O genoma humano contém à volta de 20.000 genes. Comparar 97 genes de um genoma é comparar apenas 0,5% da totalidade. Outra forma suja de o evolucionista jogar é esconder os resultados sob a forma de percentagens. Eles não dizem que mesmo uma diferença genética de 5% entre o chimpanzé e o homem constitui 150.000.000 (cento e cinquenta milhões) de pares de base diferentes entre si. Esconder estes números sob a forma de percentagem faz com que as semelhanças pareçam maiores.
Em 2002, um grupo de cientistas publicou um estudo dizendo que a diferença a nível genético entre chimpanzé e homem
era de 1,3%. Outro estudo em 2002 revelava que esta diferença era de 5%. Em 2006, a diferença considerada por outros cientistas era de 2%. Ainda outro estudo realizado por outros cientistas, em 2006, mostrava que a diferença é de 6%.
Há valores para todos os gostos. O que é que isto significa? Basicamente, a atribuição de uma diferença percentual entre o genoma humano e o genoma do chimpanzé é um jogo que depende dos gostos, material analisado e método utilizado por cada cientista. É mais um jogo a juntar à prateleira onde se encontra o jogo da datação das rochas sedimentares,
como já mostrou o Mats. Quanto mais estudo e pesquisa se faz, mais valores surgem em cima da mesa. Mas mesmo que os evolucionistas chegassem a uma diferença percentual superior a 10% eles não iriam abandonar a sua fé na ancestralidade partilhada por homem e chimpanzé . Já está bem enraizada essa ideia.
Se as homologias a nível genético realmente querem dizer alguma coisa então
os morcegos e os cavalos também partilharam, em tempos, um ancestral. Este exemplo mostra bem o mundo de fantasia em que habitam os evolucionistas. Era difícil encontrar animais tão distintos em fisionomia como o cavalo e o morcego. Contudo, em contraste com o argumento das homologias a nível da fisionomia partilhado pelos evolucionistas, estes dois animais possuem uma semelhança genética muito maior do que os próprios cavalos e as vacas, por exemplo.

Milho pode neutralizar espermatozóide

Milho pode neutralizar espermatozóide

Cientistas conseguriam fazer com que grãos produzam anticorpos humanos.

The Sunday Times - Numa iniciativa capaz de revolucionar o controle da natalidade, principalmente nos países em desenvolvimento, cientistas conseguiram fazer com que o milho produza anticorpos humanos que neutralizam o espermatozóide.

Depois de extraídos dos grãos do milho, os anticorpos são purificados, processados e adicionados a um lubrificante que protege contra a gravidez. "É uma tecnologia barata, significando que pode ser adotada globalmente", disse o médico Kevin Whaley, que chefia as pesquisas na Universidade Johns Hopkins, nos EUA. "Estamos prevendo que o produto será aplicado no local, em lubrificantes sexuais. Vai ser algo que as mulheres poderão aplicar muitas horas antes do coito e terá eficácia por um período de 12 a 24 horas.

"Cientistas estão prevendo que extensos milharais serão cultivados para atender à procura de um produto relativamente barato.

Os Estados Unidos são, há muitos anos, o maior produtor de milho do mundo.

Reação - O organismo feminino reage a muitas bactérias e vírus, mas o espermatozóide é um dos poucos agentes que em geral não causam reação imunológica nas mulheres. No entanto, certas mulheres - menos de uma em cada grupo de 100 - são inférteis por razões imunológicas. Os espermatozóides que penetram em seu organismo são considerados invasores indesejáveis pelas células do sistema imunológico, cujos anticorpos os neutralizam.

Cientistas da Johns Hopkins capturaram esse anticorpo nas células sanguíneas brancas de mulheres inférteis por razões imunológicas, depois clonaram essas células e produziram material genético que é misturado ao DNA do milho. "As maiores concentrações estão no coração do milho", disse Whaley.

"Podemos conservar os grãos armazenados e purificar a proteína ou o anticorpo quando precisarmos." Testes em seres humanos vão começar dentro de dois anos. Os cientistas também estão cultivando no milho um anticorpo que combate herpes e pensando em adicionar anticorpos contra o vírus da Aids e outras doenças.


Fonte:
http://www.profcupido.hpg.ig.com.br/milho_pode_neutralizar.htm


Postado por Joana Maciel 2º ano

sábado, 13 de março de 2010


Rã supostamente extinta há 30 anos é encontrada na Austrália


Uma espécie de rã minúscula que supostamente estava extinta há três décadas foi vista no sudeste da Austrália, anunciaram nesta quinta-feira as autoridades.

A rã, de nome científico Litoria castanea, tem coloração verde com manchas em tons de dourado. O exemplar foi encontrado há algumas semanas por um funcionário do estado australiano de Nova Gales do Sul que buscava peixes em perigo de extinção.

O trabalhador retornou ao local com um especialista em anfíbios que confirmou a identidade do animal, cuja localização será mantida em segredo para proteger a espécie, indicou o responsável estadual pelo Meio Ambiente, Frank Sartor.

Sartor afirmou que o descobrimento “nos lembra a necessidade de proteger o meio ambiente para que gerações futuras desfrutem do barulho e da cor de nossos animais nativos” e afirmou que o estado negocia com um zoológico de Sydney para iniciar um programa de reprodução em cativeiro.

Em setembro de 2008, foi descoberta em uma área remota da floresta tropical do norte da Austrália outro tipo de rã minúscula, a chamada “rã de armadura” (Litoria lorica) que os especialistas acreditavam estar extinta desde 1991.

Fonte: Terra

Postado por:Kleber Lima ,TERCERÃO